quinta-feira, janeiro 25, 2007

Parabéns Eusébio!


Campeão europeu de clubes em 1962;
Onze campeonatos nacionais;
Quatro taças de Portugal;
Marcou 733 golos em jogos oficiais;
Melhor marcador da primeira divisão portuguesa em 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970 e 1973;
Melhor marcador da Europa em 1968

Parabéns Eusébio!

25/01/2003

A memória do pior momento da história do Benfica não se desvanecerá.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

2a parte

Começou a 2a parte, deste interessante desafio. Ter o PdC a ver o sol aos quadradinhos ainda é possível!

Camisola quê?

Não sei o que pensam os meus companheiros de blog acerca disto, mas para mim é simples:

O Sport Lisboa e Benfica equipa de camisola vermelha, calções brancos e meias vermelhas.

Se tal for impossível, o Sport Lisboa e Benfica equipa de camisola branca, calções brancos e meias brancas.


Todo o que fôr fora disto é folclore, palhaçada, mau gosto ou falta de respeito.

Xôres Doutores

Leio n'A Bola:

O tendão de Aquiles esquerdo obrigou Pedro Emanuel a voltar ontem ao bloco, depois de ter apresentado queixas. Após uma avaliação cuidada por parte dos responsáveis, concluiu-se que não restava outra solução que não fosse nova operação. Ao final da manhã, o FC Porto informou que o capitão foi sujeito a «uma pequena intervenção cirúrgica para debelar uma necrose parcial do tendão de Aquiles esquerdo».


Uma necrose, a morte de um tecido ou parte dele, foi precisamente a causa da lesão do Moreira, durante a época passada e é mais uma no rol de acusações (algumas até com fundamento, diga-se) que se fazem ao Dep. Médico do Benfica. Veremos se este descuido do Dep. Médico do FCP, a juntar, por exemplo, à incapacidade de confirmar que o Sokota está incapaz de jogar futebol, tal como o Benfica o fez quando o dispensou, farão correr tanta tinta...

sexta-feira, janeiro 12, 2007

O melhor de sempre



Se o melhor de sempre nunca ganhou nada, está tudo dito sobre a grandeza do Zbording. Realmente, nunca se viu nada assim!

terça-feira, janeiro 09, 2007

Opinadores azuis e brancos

Excelente artigo de opinião no Sportugal:

Mais do que as explosivas e gravíssimas revelações de Carolina Salgado, apetece-me comentar a reacção dos “opinadores pró-FC Porto” aos factos contidos em “Eu, Carolina”.

Fosse eu portista estaria, obviamente, envergonhado e com poucos motivos para sorrir. Só de pensar que algum dos títulos do meu clube possam ter sido conquistados com base em esquemas fraudulentos, dá-me vontade de fugir. Tenho muitos e bons amigos adeptos do FC Porto e percebo bem o drama que devem estar a viver.

Quanto aos “opinadores profissionais” do FCP, três merecem uma palavra.

Conheço e admiro Rui Moreira pela delicadeza e cuidado que põe nas suas intervenções no "Trio de Ataque", da RTP, mesmo quando é “marcado em cima” por António Pedro Vasconcelos. Rui Moreira é uma pessoa inteligente e a Associação Comercial do Porto é já, manifestamente, insuficiente para alguém que tem revelado dotes para a política ou para o dirigismo desportivo.

Conheço, tenho respeito e muita consideração por José Guilherme Aguiar, uma das pessoas que em Portugal mais sabe de futebol. A sua reacção ao livro, no último "O Dia Seguinte", foi muito pouco feliz. Carolina Salgado merece respeito como qualquer pessoa. Percebo o incómodo e a fúria de Guilherme Aguiar, mas, como diz o povo, na sua mais acertada sabedoria, quem semeia ventos, colhe tempestades.

Quanto a Miguel Sousa Tavares, conheço a figura, as manhas, os truques, e confesso que deixei de ler há muito tempo as suas crónicas em "A Bola", tal a quantidade de disparates e dislates que vai escrevendo semanalmente. Normalmente, este escriba distorce os factos, ataca o Benfica de forma impiedosa e insultuosa, e sobre o "Apito Dourado" é melhor nem falar. Já li uma prosa sua em que teve a lata de sentenciar que o único problema de Pinto da Costa, neste processo, era do foro disciplinar, ocultando as questões de índole criminal. Ou seja, os crimes por que esteve ou ainda está indiciado o presidente dos dragões – corrupção desportiva activa, tráfico de influência, falsificação de documento e abuso de poder sob a forma de instigação.

O que este senhor diz na TVI e escreve no mais importante diário desportivo do País é-me absolutamente indiferente. Por isso, a sua última crónica a defender a demissão de Pinto da Costa é, concedo, imperdível, surreal e merece reflexão.

Diz ele que, em nome do seu código de conduta e dos seus valores de vida (etc., etc.), o presidente do FC Porto devia demitir-se para poupar o clube a semelhante vexame, propondo o seu regresso quando estiver provada a sua inocência.

Ora aqui temos já a sentença dada. Escusam os tribunais e os operadores judiciários de gastar dinheiro ao erário público, pois a sentença está dada - Pinto da Costa é, obviamente, inocente.
Quanto aos factos em si, a eventual compra de árbitros para jogos do FCP, a alegada tareia a um corajoso autarca, cujas denúncias estiveram na génese do maior escândalo do futebol português, e a extraordinária fuga de informação que terá permitido a Pinto da Costa fugir à justiça, nem uma linha.

O essencial, para este senhor, é a qualidade do livro, que ele carinhosamente trata por “um pedaço de papel higiénico”. A isto chama-se excesso de elegância!

Infelizmente, há gente em Portugal que graças ao facto de conhecer as pessoas certas nos sítios certos têm palco em jornais, rádios e televisões. Podem dizer e escrever os maiores disparates que ninguém contesta e ainda são pagos para isso!

Em vez de se cingir aos factos, que por si só são gravíssimos, o “novo moralista azul e branco” preferiu generalizar os casos, pondo no mesmo saco Valentim Loureiro, João Loureiro, Gilberto Madaíl, José Veiga e Luís Filipe Vieira.

Comparar as condutas do presidente do Benfica, que corajosamente e de forma algo quixotesca se bateu pelo andamento do processo "Apito Dourado", com as condutas do presidente do FC Porto, reveladas pela sua ex-companheira e indiciadas nos vários processos criminais, é um insulto à inteligência das pessoas.

Luís Filipe Vieira pode não ser a pessoa mais simpática do mundo. Admito que a sua frontalidade exaspere qualquer adepto de um clube rival, mas Luís Filipe Vieira, que me conste, nunca esteve indiciado por corrupção ou tráfico de influências. Não me consta que o presidente do Benfica tenha mandado contratar algum serviço de prostitutas para premiar os “árbitros amigos” ou que tenha encomendado alguma tareia a alguém.

Há artigos que não deviam merecer sequer comentários, mesmo que sejam escritos num jornal desportivo de referência. Mas há limites para a desfaçatez e para a falta de vergonha.

Pedro Guerra