Com o resultado de ontem, em Alvalade, o Benfica vê-se na pole position para a corrida final, rumo ao título. Neste momento, e dada a situação no campeonato, temos que ser conscientes e admitir que a oportunidade é única e de ouro e que seria uma grande desilusão não a aproveitar. A equipa tem, assim, a responsabilidade de querer e conseguir ser feliz, o que me parece bastante razoável, tendo em conta a regularidade, coesão, disciplina e trabalho exibido.
Os adeptos, esses, têm a responsabilidade de acreditar e apoiar incondicionalmente a equipa. Não tenho por hábito assobiar a equipa, embora não me coíba de a criticar quando a situação a justifica. Neste momento, acho que não é tempo de críticas, mas sim de união.
Aproveitando a conversa sobre responsabilidade, aproveito para referir a irresponsabilidade de McCarthy, que voltou a prejudicar a sua equipa e a maior irresponsabilidade ainda de Pinto da Costa, que sacudiu a água do capote, ficando indignado com um abraço do treinador adjunto do Sporting ao 4º árbitro. O discurso de vitimização continuou com o treinador, que se queixou de uma suposta dualidade de critérios. Só me resta concluir que até foi o Rui Jorge quem puxou o cotovelo de McCarthy contra si próprio, que foi Liedson quem, por bruxaria, levou a bola à mão de Seitaridis, que foi voodoo as contratações de Del Neri, Fernandez, Fabiano, Rossato, Paulo Adriano, Pepe, Hugo Leal, Diego, etc. Vítimas, sim, mas de si próprios.
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