Viva!
Iniciada uma nova etapa na minha vida, o tempo para participar neste espaço não tem existido com a abundância que eu gostaria. Uma palavra para o Ry, que tem feito um excelente trabalho na dinamização de algo que pertence a todos os Benfiquistas que se sentem injustiçados...
O meu post de hoje serve essencialmente para destacar um artigo de opinião de João Gobern no Record de 12/05/2005 e que reforça tudo o que aqui tem sido dito sobre o Arguido da Costa e os seus recentes desvarios, numa luta interminável contra a evidente estabilidade do Benfica, lutando contra tudo e contra todos, tal qual Dom Quixote contra os moinhos de vento.
Só lhe desejo que acabe a a luta dentro do apito de xadrez...
Diz então a primeira parte deste excelente artigo (que também visa os "nossos amigos" lagartáceos):
"Já se esperava que as trocas e baldrocas da justiça disciplinar, que tantas vezes só contribui para tornar nebuloso aquilo que é claro, valeriam a Pinto da Costa o retorno à faceta mais básica – ao considerar o aumento do castigo a aplicar a Benni McCarthy "uma anormalidade", o todo-poderoso senhor portista em nada contribuiu para pacificar a sua própria casa, muito menos as dos outros. Ao soltar a expressão "o apito da coincidência", atirou mais uma suspeição para cima de árbitros, conselheiros e dirigentes. Não é de estranhar: já entrámos no mês do jogo que há-de levar o Benfica ao Dragão e aquilo que agora se lhe ouviu deve ser apenas o primeiro degrau de uma escada que, a cumprir-se a tradição, não sobe, só vai dar mesmo para descer o nível.
Talvez Pinto da Costa pudesse preocupar-se mais com a inexplicável tremideira dos seus jogadores, depois de conquistarem dois golos de vantagem ao ingénuo Estoril, no encontro que estreou José Couceiro com gravata azul. Numa equipa que até parecia mais arrumada (Ricardo Costa no seu sítio, Hélder Postiga chamado de início, Raul Meireles a sair finalmente de um prolongado esquecimento), mas que ainda não se curou. Vou mais longe: se Pinto da Costa terá as suas razões para se queixar da justiça futebolística, não lhe ficaria mal um puxão de orelhas aos seus atletas e ao modo como se expõem às sanções. Ao contrário do que diz o grande timoneiro, não há coincidências – Fabiano, McCarthy, Pedro Emanuel e Seitaridis são bem castigados. E, num clube tão lesto a despachar inquéritos aos que voltam atrasados de férias, uma espécie de "greve de zelo", bom seria que os responsáveis se mostrassem implacáveis na imposição da "greve ao estalo" (também vale para murros e cotoveladas).
Desportivamente, gostaria de ver o Benfica torcer para que o castigo de McCarthy o não impedisse de jogar contra os encarnados. Seja qual for o resultado que venha a verificar-se nesse jogo, não quererão ouvir aquilo que os campeões nacionais tiveram que engolir depois da partida na Luz.
Entre "favorecimento" e "injustiça", com o famoso golo que só não viu quem não quis e com um "penalty" que não dava jeito nenhum, o triunfo do FC Porto teve menos brilho. E o Benfica não quererá, agora, trocar de lugar.
De resto, o Benfica parece, com todos os seus percalços (e vamos ver o que se passa mais logo em Braga, numa partida de muitos tira-teimas), estar a incomodar muita gente. Até o vice-presidente do Sporting, Miguel Ribeiro Teles, bateu com a porta por causa de um acordo que, na essência, pode vir a ser muito positivo, sobretudo se nos lembrarmos quem deteve o poder hegemónico no futebol nos últimos anos, com prejuízo sistemático dos "grandes" de Lisboa. Só que nem tudo o que parece, é – de forma sumaríssima, assiste-se, nos leões, apenas a uma espécie deselegante de pré-campanha para a sucessão de Dias da Cunha. E, se pensam que estou enganado, vejam lá quem voltou esta semana de um prolongado defeso, para criticar a "falta de liderança". O nome de Luís Duque, diz-vos alguma coisa?"
Eis um artigo de penúltima página (as constantes notícias do Roger são mais importantes) nessa instituição sinónimo de (falta) isenção que dá pelo nome de Record.
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