Penso que vale a pena ler o acordão da comissão arbitral paritária sobre o caso Miguel, que o MaisFutebol apresenta.
Sobre o mesmo, apenas gostaria de dizer que os especialistas que defenderam o jogador não conseguiram apresentar um, apenas um que fosse, argumento que sustentasse qualquer razão ao jogador. Daí eu afirmar que especialistas, só da tanga...
Quanto ao resto, a matilha, gostaria de realçar o rafeiro-chefe-de-fila: Luis Sobral.
Com o despoletar do caso, este senhor remeteu-se ao silêncio. Sempre tão observador no seu "sobe-e-desce", não deixou de parecer estranho que nem uma linhazita dedicasse a comentar a decisão do jogador ou, em alterantiva, a posição do Benfica (na altura largamente elogiada pela generalidade da comunicação social, por não ter hostilizado o jogador, referindo apenas que este estaria a ser mal aconselhado).
Eis que a determinada altura o rafeiro chefe-de-fila decide quebrar o silêncio. A que pretexto? - Os comentários feitos a quente e em directo pelo Luis Filipe Vieira a uma entrevista que o Miguel concedeu à SIC. Aí sim, a sua veia observadora acordou e pimbas!, lá estava um criterioso desce a criticar todo o processo, desde a posição do jogador até à forma como os dirigentes do Benfica estavam a lidar com a situação.
A posição dúbia é própria dos cobrades. E foi exactamente o que este senhor fez: - Aproveitou a primeira reacção a quente do Benfica para começar a criticar os seus dirigentes, sempre com o paliativo de que "o Miguel não foi muito inteligente..."
À medida que o tempo foi passando, o rafeiro-chefe-de-fila foi-se sentindo mais à vontade. A indignação geral pela atitude do Miguel foi-se atenuando e ele aproveitou para assumir finalmente a sua posição. Num outro desce, critíca Madaíl por este assumir a posição do Benfica.
Segundo ele, as coisas não seriam bem assim. Ao contrário de toda a gente, ele não se sentia capaz de reconhecer de antemão a razão ao Benfica e a má fé ao Miguel, mesmo considerando que o jogador demorou um ano e meio a denunciar erros num contrato que tinha assinado.
Se o rafeiro-chefe-de-fila fosse um jornalista sério, no mínimo ficava-lhe bem escrever um comentário a reconhecer que a postura séria desde o ínicio foi a do Benfica. Que todos os argumentos apresentados pelo jogador eram falsos e serviram apenas de pretexto para não cumprir um compromisso que assumiu livremente.
Mas infelizmente não foi isso que aconteceu. O cão calou-se e parece que para ele o caso Miguel nunca existiu ou que terminou com a leitura do comunicado por parte do jogador.
Mas não. Por muito que lhe custe, o caso terminou com o apuramento da verdade. E a verdade estava, na íntegra, do lado do Benfica!
Infelizmente são assim os jornalistas que temos: coisas sem profisionalismo que se julgam detentores da verdade, sem repeitar nada nem ninguém...
Sem comentários:
Enviar um comentário