sexta-feira, julho 21, 2006

E os aplausos vão para...

Como já escrevi aqui antes, não sou dos que alinham na euforia de grupo à volta do nosso nº 10. Já li em blogs que muito prezo quem lhe chame Maestro, quem não lhe poupe elogios ao Benfiquismo. Prefiro pensar que o nosso nº 10 é um jogador que já foi grande, dos maiores de sempre do nosso país, mas que nem sempre geriu de forma honesta a sua relação com o clube que o formou. E insisto nesta tecla porque me aborrece que o nosso nº 10 seja vangloriado como é, seja quase eleito capitão de equipa pelas massas e se esqueçam de outros jogadores que estão cá há mais anos e com mais jogos que ele: Luisão, Petit, Simão e especialmente o Nuno Gomes.



Sinceramente, sem querer parecer destabilizador, o meu aplauso nostálgico de amanhã vai para o melhor defesa-central que vi jogar e que se vai sentar no banco do nosso adversário: o grande Ricardo Gomes. Sempre apreciei nele a forma elegante como se fazia a cada lance e a forma decidida com que subia à área adversária. Lembro-me também de um ano em que ele decidiu uns quantos jogos sobre os 90 minutos. E claro, coube-lhe a honra de ter sido o primeiro jogador estrangeiro a capitanear o Benfica, honra essa que penso que terá sido bem entregue. Por tudo isto, este jogador deixa-me muito mais saudades que um qualquer vendedor de sonhos.

Já agora, não deixem de ver um exemplo do que falo aqui, parte da gloriosa (melhor adjectivo não podia ser) colecção de vídeos do S.L.B.

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