Terminado o período nacionalista (e mundialista), que motivou este blog a evitar as quezílias clubísticas contribuindo para o espírito de apoio à Selecção Nacional, é tempo de voltar. É certo que os clubes normalmente visados neste espaço até nem tinham lá muitos jogadores, mas vamos acreditar no purismo de que aquela ainda é a selecção de todos nós.
A época começa, pois, como terminou: com o arguido em alta, mercê das "trocas e baldrocas" que lhe permitiram safar-se de se tornar pen-pal de Lucianno Moggi para passar o tempo de reclusão. E lá anda ele, com a "habitual ironia" que já só faz rir quem ainda tem paciência para encarar tamanho esgoto e cara-de-pau. Para não variar, a "habitual ironia" é sempre sobre o nosso clube ou o seleccionador nacional, mesmo que para os lados azuis se esteja a preparar uma reedição do caso Tomasson. É que me parece que o FCP terá apostado tudo num único cavalo, em termos de contratações, e este tal de Hesselink terá mais que fazer do que jogar num clube onde se costuma perder o cabelo de tanta vitamina (lembram-se da geração do André?)...
Só lamento que no nosso país não haja pessoas corajosas e a eficiência vista no CalcioCaos. Notável como em tão pouco tempo o caso foi investigado e julgado, tendo as consequências desportivas sido imediatas. Foi visível o esforço para que a sentença surgisse antes do começo do campeonato, algo que em Portugal é completamente esquecido, não só neste caso como, por exemplo, no diferendo Gil Vicente - Belenenses.
O Ceportem... Bom, parabéns para eles, por terem festejado o centenário um ano antes... Normalmente, festeja-se do 100º para o 101º, mas sabe-se que aquilo é um clube diferente e tal.
Graças ao Mundial, o Benfica teve uma pré-época bastante calma. Não houve o carnaval de contratações e só lamento que o D'Alessandro não tivesse vindo. Parece-me que o Benfica terá algum potencial com os "Mundialistas" e se conseguir os melhores jogadores. Parece-me que o Rui Costa pode ser importante, mas tenho sérias dúvidas da sua eficácia quando for melhor coberto, com aquelas marcações impiedosas que caracterizam as equipas mais pequenas, e nas segundas partes de jogos a sério. Parece-me também perigoso jogar sem alas, depois de tantos anos a jogar intensivamente por lá.
Para nós, adeptos, é tempo de aproveitar a pré-época para nos prepararmos convenientemente para os primeiros embates da época e assegurarmos um lugar na Liga dos Campeões e tentarmos fazer pelo menos o mesmo que na época passada.
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