segunda-feira, setembro 13, 2004

Trap, o condenado

Pois é, penso que não há volta a dar.
Perde-se a margem de confiança e desde logo começam os erros em catadupa. É assim com toda a gente, e com Trapattoni ainda mais. Ou não fosse ele o treinador do Benfica...
Atente-se neste pequeno exemplo. O Sr. Luis Mateus, escreve no diário MaisFutebol, um comentário elogioso ao novo potagonismo que Petit está a assumir na equipa. Chama-lhe este senhor "Petit, o novo 8".
No comentário (rubrica "Sobe & Desce") são descritas as novas funções do jogador, o seu novo posicionamente em campo, o seu protagonismo atacante e inclusivé, a sua veia goleadora. Se até aqui nada de novo, o comentário termina com um brilhante PS. Para espanto dos espantos, a responsabilidade do novo posicionamento em campo de Petit é de, adivinhe-se... Jesualdo Ferreira!!!
Pois é caros amigos. Não há volta a dar. A partir de uma certa altura, uma pessoa está fadada a só cometer erros. Trapattoni não foge à regra. Aliás, penso que é mesmo o exemplo mais paradigmático do que acabo de escrever. Desde o jogo na Bégica que o homem nunca mais fez nada certo! - Até as substituições que mataram o jogo com o Moreirense (e que meteram 30.000 assobios no saco), foram fruto do acaso. Sim, porque a coloção do Miguel como extremo direito resultou de um lapso linguístico entre o Português do João Pereira e o Italiano espanholado do Trap...
Para terminar, resta-me acrescentar que tivemos sorte. Se há dois anos, o homem não se lembrasse de estar atento a todos os jogos do Benfica, para aprender com as tácticas do Jesualdo, provalvelmente estariamos nos últimos lugares a olhar de baixo as excelentes exibições bimbicas e lagartáceas, autênticos tratados de boa teoria futebolística levada à pratica!

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