Pelo título, podia-se pensar que se trata de um post sobre o treinador do FCP. Não, não se trata, ainda que me apetece falar sobre o facto do Vitor Baía ter ido parar ao banco. Mas acho que o nosso Director-Geral já disse o suficiente ao sr. Nuno sobre o assunto.
A 13 de Novembro de 1998, o Benfica preparava-se para a visita do Sporting de Braga. O árbitro seria o sr. Mário Mendes. O então presidente do Benfica, João Vale e Azevedo, começou a semana por expressar o seu desejo de que a arbitragem não prejudicasse o Benfica, como havia feito em semanas anteriores. Sempre célere, quando toca ao Benfica, a mítica Comissão Disciplinar da Liga resolveu suspender por 40 dias e multar em 300 mil escudos o presidente do Benfica, acusando-o de tentar coagir o árbitro.
Alguns anos depois, em vésperas de um Benfica-Sporting, muito se papagueia para os lados do Lumiar. Fala o presidente (que faz frete), o treinador, o vice-presidente. Falam todos do seu receio da arbitragem, falam todos do jogo do ano passado. Muito mais que dos desastres da sua própria equipa, do guarda-redes que jurava que o Luisão tinha marcado com a mão, do pé roto do Liedson. Mas, desta vez, não há Comissão Disciplinar, não há castigos, não há multas.
Mais grave: só houve dessa vez.
PS - Importa esclarecer que não sou, de todo, defensor de João Vale e Azevedo. Mas contra estes factos não há argumentos.
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